Apesar de toda a dificuldade, o Brasil tem alguns fatores positivos que podem ser determinantes para a recuperação. Além de ter uma economia interna forte, autossustentável e balança comercial positiva, o País tem reservas que são uma boa proteção a ataques especulativos.
Nesse contexto, a construção civil pode contribuir e muito, porque é um setor que gera empregos e movimenta toda a economia, direta e indiretamente. O próximo governo vai depender do setor, porque não tem recursos. Vai precisar do setor privado. Para isso, terá que dar condição jurídica, de crédito e elaborar planejamento em que as empresas possam confiar, não só as empresas brasileiras, mas também investidores estrangeiros.
Além da crise econômica e política, com todas as dificuldades a elas inerentes, o setor tem se deparado com problemas que surgem com frequência, tomando muito tempo e energia das empresas na busca por soluções, como as questões de distratos, cobrança de comissão em apartado, mudanças em planos diretores urbanísticos, questões relativas ao IPHAN, além de constantes ataques ao FGTS.
Nesse sentido, a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) está trabalhando junto a todos os candidatos à Presidência do País, pedindo segurança jurídica e melhoria na concessão de crédito a todos os presidenciáveis e também com o Banco Central e a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), visando encontrar um caminho para solucionar os diversos problemas que os empresários estão enfrentando, no que diz respeito ao crédito imobiliário e parcerias com os bancos.
O mercado Imobiliário tem muito ainda para crescer. Apesar da sua importância na economia, a participação do crédito imobiliário no Produto Interno Bruto (PIB) ainda é muito pequena, se comparada a outros países, como mostra mapa elaborado pela Abecip.
Fonte: https://cbic.org.br/industriaimobiliaria/2018/09/21/retomada-do-mercado-imobiliario-necessita-de-melhor-acesso-ao-credito-e-seguranca-juridica/